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MACONHA DA LATA O FAMOSO "VERÃO DA LATA" 1988


Depois de levantar âncora na Austrália e fazer uma parada estratégica para abastecimento em Cingapura - onde seus porões receberam um carregamento de 22 toneladas de erva prensada acondicionada em 20 mil latas lacradas a vácuo - O pesqueiro de bandeira panamenha Solana Star começou a ser perseguido pela Marinha tupiniquim, já devidamente alertada por um instituto americano de repressão às drogas (o Drug Enforcement Agency) sobre a carga da embarcação. Acuada nas imediações de Angra dos Reis, não restou outra alternativa à tripulação do Solana: dispensar no oceano o fumo.

Assim foi feito e - por uma infeliz obra do destino ou por alguma influência divina, depende do ponto de vista - as correntes marítimas espalharam a cannabis pelas praias do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e até o Rio Grande do Sul. "Os recipientes com a droga estavam no fundo do mar, presos em engradados", Mas a ação da maresia quebrou as cercas de
metal e libertou as latas, que subiram e ficaram boiando na superfície. As ondas se encarregaram do resto. Ao levarem a maconha para a beira da praia, deixaram pronto o cenário para o inesquecível verão de 1988 o "Verão da Lata".


Pescadores que velejavam em algumas praias do Rio de Janeiro e de São Paulo no dia 22 de setembro de 1987 tiveram uma visão: latas fechadas pareciam brotar do mar em direção à orla.
Durante várias semanas, latas do material foram encontradas nas praias brasileiras no litoral entre Espírito Santo e Rio Grande do Sul, fazendo a alegria de muitos loucos brasileiros.
A polícia litorânea se esforçava para apreender o material. Em vão: menos de 10% das 20 mil latas foram recolhidas. O restante ficou ao léu, afundou ou foi capturado por curiosos que protagonizaram o episódio conhecido por Verão da Lata.

Pescadores, surfistas e usuários fizeram de tudo por uma lata com o entorpecente cannabis indica, princípio ativo mais forte que a cannabis sativa (a mais comercializada). “Naquele momento não havia droga com aquele componente no Rio e em São Paulo.Identificadas como “sono profundo”, “tosse comprida” e “panetone”, a cannabis da lata virou sinônimo de coisa boa. “Passou-se a usar a expressão ‘da lata’ para identificar que aquele conteúdo tinha qualidade.
O verão da lata foi o último suspiro “pós-hippie” do Rio de Janeiro, quase uma ressaca dos traumas da época: a violência que aumentava, o Plano Cruzado que havia falhado, a Aids que assombrava. “Havia a sensação dos usuários de ter escapado da polícia e dos traficantes. A maconha vinha do mar, como dádiva de Deus.

Malucos saíam em direção às praias para pegar latas, surfistas que se mantinham horas em cima das pranchas para fugir da polícia, caiçaras que enterravam o fumo na areia, pescadores que enriqueceram ao traficar.Tem gente que diz ter usado a maconha da lata para educar os filhos.
Quatro toneladas e meia de erva foram apreendidas pela polícia. O restante da carga do Solana (uma diferença de "apenas" 17,5 toneladas), ninguém sabe, ninguém viu.


O Solana foi leiloado e sua tripulação sumiu de circulação. A bomba sobrou para o cozinheiro da embarcação, o americano Stephen Skelton, único a ser capturado pelos federais. Condenado a vinte anos de cadeia, cumpre pena no Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro.
O navio foi confiscado, permanecendo por dois anos ancorado no arsenal de marinha. Em junho de 1989 foi levado a leilão e arrematado por NCZ (Cruzados Novos)$ 470.000, convertidos para o Conselho de Federal de Entorpecentes. Foi reformado, mas na sua primeira viagem, naufragou.


O livro “1988 O verão das latas de maconha” conta a história do processo sofrido pelo cozinheiro do navio.


FILME DOCUMENTARIO SOBRE O "VERÃO DA LATA"


10 comentários:

Sara Panamby disse...

Aê Rasta, mandou muiiiito bem nessa matéria
sobre uma lenda da ganja no Brasil, dessa
eu até lembro, era um falatório na época, eu novinho nem entendia direito mas desde o primeiro já sei do que se trata, coisa fina, da lata!!!
Da lata esse post, preservando as tradições,
roots da marofa, valeu!!!
Adorei o vídeo, doc irado sobre o tema, chapei!
Filipresença, o capitão

gen rasta man disse...

muito bom mesmo, essa lenda so quem viu e fumou sabe como foi..eu ja vi uma lata mas não presenciei o flagrante ...verbalize e legalize..

fabio disse...

presenciei esta epoca. A lata fez sucesso. Nas estradas saidas do litoral, a policia fechou barreiras. Havia filas de pessoas deitadas na pista fritando no sol, a espera de averiguações.

Anonymous disse...

Loco pra karalhooooo queria fumar essa ganja hahaha

abraço a todos que curtem uma erva sagrada!

Rey disse...

Só quem não esperimentou dessa erva acha que essa estória é lenda urbana. Tinha 23 anos na época e alguns amigos surfistas acharam umas latas. Fumei vááários "da lata" e posso dizer: nunca mais vi fumo tão porrada na cabeça. Chapava o côco legal. Dois peguinha e já era. Foi o verão da fartura ao contrário dos últimos meses onde ficou difícil achar, o preço aumentou e a qualidade caiu... Legalize já.

Anonymous disse...

Litoral sul do rio grande do sul....são josé do norte...quem iria imaginar que várias latas aportariam na praia, ou seriam trazidas por pescadores....Tinha 18 anos naquela época e uma das latas foram parar nas minha mãos e de meus camaradas (por questões de segurança, não posso dizer como). Naquela época nunca tinha fumado de uma ganja tão forte...a chapa era intensa, dois tapinhas e a garganta secava de uma maneira, até entao nunca sentida...ficavámos gargalhando, falando bobagens, viajando...e dpois torrávamos até o último centavo em sorvetes p matar a violenta larica....
Foram meses de fartura, muitas festas muito loucas....SAUDADE DAQUELA ÉPOCA, POOORRA!! LEGALIZE JÁ!

perfil disse...

sou morador de ubatuba itamambuca sp eu tinha 9 anos quando teva a maconha na lata lembro ben .www.padangsurfcamping.com.br o melhor camping em ubatuba itamambuca sp
nilton

Anonymous disse...

e ae n ta disponivel pra download esse documentario? tava ansioso pra assistir, relembra esse tempo loko

Zepp Head disse...

Bixo, que loucura aquele fumo. Rolaram algumas daquelas mágicas latinhas aqui em sampa, e a rapaziada ligada em um som fez a cabeça pra valer. Lembro de muito Marley, Zeppelin, Stones, Airplane, etc. rolando com um Da Lata. Good vibes.

Anônimo disse...

aki em floripa apareceu a bemdita
camisetas de uma marca de surf local (Trampulim) trazia desenho d surfistas esperando a melhor onda com latas boiando..
..e era do fumo de prima!

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